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4 crenças incríveis de culturas indígenas pelo mundo! 1.2
De acordo com pesquisas, os povos indígenas representam cerca de 6% da população mundial, e estão espalhados por 90 países. Eles preservam culturas riquíssimas que guardam características e crenças únicas, que moldam a maneira como veem o mundo e se relacionam com ele – mas também com seus pares. Maura Martins – Megacurioso. 02 jun 2024 Houve um tempo em que os indígenas foram vistos como…
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Comparações
Uma palavra que, desde sempre, despertou em mim um profundo desconforto. Sempre odiei o significado desta palavra, pois nunca fez sentido para mim. Por que deveríamos nos comparar com outra pessoa quando nossas realidades são completamente diferentes?
Somos únicos, indivíduos singulares, com experiências, ideias e dificuldades que nos tornam seres distintos. Então, qual é a lógica de acreditarmos que devemos ser iguais a alguém? Por que acreditamos que devemos viver a vida de uma determinada maneira, ter o corpo perfeito de acordo com alguma padronização ou pensar como outra pessoa?
Essas comparações nunca fizeram sentido para mim desde que eu era criança. Lembro-me vividamente de quando minha mãe disse: "Fulana tem a mesma idade que você e já faz isso". Naquele momento, eu me perguntei: "Tudo bem, ela tem a mesma idade, mas será que tem a mesma realidade que eu? As mesmas dificuldades? As mesmas experiências? As mesmas ideias?". Era claro para mim que não. Cada um de nós carrega consigo uma história única, uma vivência pessoal e singular.
Não importa se não temos a mesma vida de alguém, o mesmo corpo "perfeito", os mesmos pensamentos. Porque a verdade é que não fomos feitos para sermos iguais a ninguém. Fomos feitos para sermos nós mesmos, autênticos e verdadeiros. Fomos feitos para valorizar nossa própria jornada e entender que a comparação só nos leva a um vazio sem sentido.
Comparar-se com os outros é negar a si mesmo. É subestimar a beleza de nossas individualidades, a força de nossas singularidades. É ignorar que a diversidade é o que torna o mundo um lugar tão incrível e inspirador. Não devemos nos comparar, devemos abraçar com amor e compreensão a história que carregamos em nosso peito.
Acredito que a sociedade nos pressiona a nos encaixarmos em determinados moldes, a sermos iguais, mas isso é um equívoco. Não nascemos para ser cópias uns dos outros, mas sim para desenvolvermos nossa própria identidade, para sermos verdadeiros com nós mesmos.
Devemos aprender a olhar para nós mesmos e valorizarmos a nossa própria história. Não permitamos que a pressão social nos faça acreditar que precisamos ser iguais a alguém. O valor está em ser autêntico, em ser fiel às nossas próprias convicções.
Precisamos parar de nos comparar e começar a celebrar nossas diferenças. Em um mundo repleto de cópias, sejamos originais. Que cada um possa encontrar sua própria voz, seu próprio caminho, e viver de acordo com a sua própria verdade.
A verdadeira beleza está na diversidade, na aceitação de quem somos e no respeito às nossas particularidades. Não se compare, se inspire, se motive e se ame profundamente, exatamente como você é. O seu valor não está em ser igual a alguém, mas sim em ser autêntico e único.
@souamorte @desmotivacional
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Temos a tendência de expressar nossas opiniões e convicções com base em nossas próprias experiências.
Ao fazer isso, corremos o risco de projetar nossas limitações e preconceitos, ignorando a complexidade e a singularidade de cada indivíduo e situação.
É importante lembrar que cada pessoa carrega suas próprias histórias e perspectivas, e o que pode ser verdadeiro para nós pode não se aplicar a todos.
Por isso, é essencial praticar a empatia e a escuta ativa antes de emitir julgamentos ou opiniões.
#poemas#poesias#frases#reflexões#rascunhos#textos#rascunhosescondidos#filosofia#escritores#sociologia
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Dia do Autismo
Ser diferente não é algo a ser temido, mas sim algo a ser celebrado. Vamos honrar a singularidade das pessoas autistas neste dia e todos os dias. O autismo não define uma pessoa. Vamos olhar além do rótulo e valorizar a individualidade e os talentos de cada indivíduo autista.
dia do autismo...💙🌸❣️
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Ao percorrer na solidão neste fétido lodo de cidade, ("eu vejo") que minha singularidade tem atraído desconhecidos indivíduos das quais me odeiam desejando me matar cada dia mais. Estes nefastos traiçoeiros são vis e tão baixos quanto uma rastejante serpente. "Eles....? atentam ansiosamente para a minha morte manifestando categoricamente suas reais intensões." (*Nesta minha previsível adversidade*), surgi um intricado enigma dizendo a todos: - Esteja eu lutando contra todos em guerra sozinho, - ? O QUE ME PROTEGE ?
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DESAFIO LITERÁRIO • 2023 | LEITURAS DE OUTUBRO - NOVEMBRO
★ 𝐎𝐔𝐓𝐔𝐁𝐑𝐎
Um livro fora da sua zona de conforto
Girls - The Luna Brothers
A escolha dessa leitura foi bem no "mamãe mandou eu escolher..." ao abrir meu kindle e não poderia ter acertado mais no desafio do mês.
O sci-fi é um gênero que não sou muito fã mas, admito, é bastante surpreendente, e a história aqui entregou essa surpresa, apesar d'eu achar tudo bem bizarro. Até a parte de aparecer uma moça estranha no meio da noite de forma misteriosa, eu estava ok, mas depois desse ponto, foi só ladeira abaixo, e eu só aceitei o caos. Por conta do absurdo, confesso que dei algumas risadas, principalmente quando a galera descobria como a espécie se reproduzia - homens, né -, mas o nervoso também chegou com os homens não tendo autocontrole algum e culpando as mulheres por isso - a mulherada passando um sufoco da poxa e ainda tendo que lidar com o drama dos caras é pra acabar! A união faz a força, mas foi penoso. Quem quiser arriscar numa bizarrice, essa leitura é um bom passatempo, mas não terminei fã da história e acredito que não lerei mais nada dos autores.
Um livro de um ganhador do premio nobel
Neve - Orhan Pamuk
Essa escolha foi mais pensada. Fui na wikipédia pegar a lista dos vencedores do prêmio e passei um bom tempo conferindo as obras mais relevantes de cada um para poder seguir com o desafio, e decidi por "Neve" pelo tema das garotas acabando com a própria vida. A história é ficcional e trata de singularidades de um país com um desenvolvimento totalmente diferente do nosso; outro país; outra política; outra cultura; outra religião; outro povo. Ainda assim, a identificação vem. A mistura/embate entre estado x religião, a falta de práticas que lidem com mulheres além de enxergarem elas como extensão dos homens, a discussão a respeito do senso de pertencimento de um lugar x a entrada de "outros"… todos assuntos universais e, apesar de muita discussão a respeito dos erros e acertos em lidar com cada um desses temas, ainda assim, não aprendemos.
É uma leitura política, como o autor fez questão de deixar claro, e pode ser bem densa para alguns, mas não achei difícil a compreensão e me surpreendi com a rapidez com que me apeguei a história e quis saber o próximo passo de cada personagem. A tensão criada para o grande evento da cidade, foi muito bem criada e me deixou cheia de reflexões a respeito dos temas citados acima. Foi o primeiro livro do Ohran Pamuk que leio, e espero que não seja o último. Recomendo!
★ 𝐍𝐎𝐕𝐄𝐌𝐁𝐑𝐎
Um livro que será adaptado para cinema ou tv em 2023
A Cor Púrpura - Alice Walker
Desde que foi lançado o trailer do filme musical que será lançado em dezembro/23, fiquei me coçando para ler o livro que estava na minha mente desde a vez que assisti a adaptação de 1985, apesar de fugir por saber a pancada que me esperava - e que pancada boa! Meu maior erro foi pensar que o filme teria me preparado para as emoções que eu tive durante a leitura, porque não foi nada fácil. A história de A Cor Púrpura é incrível porque resgata ancestralidade, denuncia o racismo e machismo na sociedade e na fé, trata de descobertas essenciais para a existência de um indivíduo através da sexualidade, e renova a crença num divino libertador que surge dentro de cada um.
A celie é simplesmente incrível! Mesmo enquanto sobrevivia, encontrando um pouco de consolo na esperança de reencontrar a irmã e ter um espaço no céu cristão, encarava as coisas com uma pureza tão grande que a emoção da leitura não vinha só em lamentar o que ela estava passando, mas por ver que ela acreditava ser capaz de suportar tudo que viesse, e quando veio o amor, o cuidado, e o reconhecimento de que ela podia pensar sobre si mesma, além de desejar e sentir como queria, ela aceitou, e foi lindo demais.
É uma história sobre amor, reconexão e recomeços, e vão faltar caracteres para falar sobre as várias camadas, então apenas deixo aqui a minha super recomendação para que leiam.
Um livro que faça parte de um clube de leitura
The Fury Queen's Harem - Meg Xuemei X
Esse livro foi escolhido num dos clubes que participo porque queríamos uma farofa bizarra pra passar o tempo, mas não nos preparamos pra tanta ruindade. Não tem uma parte coerente nessa história! Foi tanto ser místico/alien/mágico colocado num mundo de reinos mágicos e galáxia distantes que não sei como a autora pensou que daria certo. A protagonista afirma ser o ser mais poderoso do pandemonium - é até rainha de lá - mas hora ou outra deixa escapar que não faz a mínima ideia de como dominar tudo, e toda hora descobre um poder novo - também, metade dragão, metade fae, metade mais sei lá que ser poderoso pode ter ali, fica fácil.
O romance foi outro desastre! A paixão acontece super rápido mas ela se limita a ter um contato maior com eles só na forma de fae, o que acontecia apenas 1h por dia - sério, 900 séculos de seca e a bicha fazendo um negócio desse é completamente sem noção.
Se tu espera que eu fale um pouco mais sobre os coadjuvantes, nem tem espaço aqui. Tem monstros mutantes, príncipes dragões, bestas da floresta, demônios, bruxas, arcanjos, vampiros… Não dá pra falar de cada um. Mas saibam que estão lá por essa rainha invencível que ainda se encontra presa nesse espaço por uma razão bem fraca.
Pelo menos a leitura foi rápida - consegui ler em um dia; culpa da escrita repetitiva.
#livros#literatura#fantasia#romance#a cor púrpura#alice walker#desalit#desafio literário#hq#literatura estadunidense#literatura turca#the fury queens harem#meg xuemei x#girls#the luna brothers#neve#orhan pamuk#scifi#serie fantasia#lgbtqia+
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Mulheres: Diversidade e Respeito Eliane Salaberry - Gaia
A diversidade é um valor fundamental em uma sociedade justa e equânime. Todos os indivíduos devem ser respeitados em sua singularidade e ter seus direitos garantidos. No caso das mulheres, a luta pela diversidade é ainda mais importante, já que elas têm sido historicamente marginalizadas e discriminadas.
É fundamental, portanto, que eventos e iniciativas em geral considerem a diversidade como um valor essencial em sua organização. Isso significa incluir mulheres de diferentes etnias, idades, orientações sexuais e identidades de gênero, garantindo que todas sejam representadas e valorizadas. Além disso, é preciso garantir que as mulheres sejam tratadas com respeito e dignidade, sem serem objetificadas ou exploradas em sua imagem.
Infelizmente, ainda existem muitos casos de exploração da imagem feminina em eventos e na mídia em geral. Essa exploração é uma forma de violência contra as mulheres, que são tratadas como meros objetos sexuais, sem valor além de sua aparência. Isso é inaceitável e deve ser combatido por todos aqueles que buscam uma sociedade mais justa e igualitária.
Precisamos que as mulheres tenham seus direitos à diversidade e a não exploração de sua imagem garantidos em todas as iniciativas. Isso não é uma questão de "politicamente correto", mas sim de justiça e respeito pelos direitos humanos. A luta pela diversidade e contra a exploração da imagem feminina é uma luta por uma sociedade mais justa e igualitária para todos.
O sofrimento das jovens mulheres que se sentem obrigadas a se adequar a um modelo pré-estabelecido de beleza pela sociedade é real e alarmante, convivo com isso a vinte e três anos, trabalhando em sala de aula com com mulheres no ensino noturno de todss as idades, mas o que mais me comove sempre são as adolescentes. A pressão para se encaixar em um padrão de beleza inatingível e irrealista pode ter graves consequências na saúde mental dessas jovens, levando a distúrbios alimentares, depressão, ansiedade e outros problemas emocionais, tentativas de suicídio são consequências deste cenário.
Além disso, a obsessão com a aparência pode levar a uma baixa autoestima, falta de confiança e incapacidade de se expressar livremente. Isso pode limitar o potencial das jovens mulheres, impedindo que elas alcancem seus objetivos e sonhos.
É importante ressaltar que essa pressão não é natural, mas sim construída socialmente. A indústria da moda e da beleza, assim como a mídia, promovem uma imagem estereotipada e limitada da feminilidade, que não representa a diversidade e a realidade das mulheres. Isso não apenas causa sofrimento para as jovens mulheres, mas também perpetua a desigualdade de gênero e a objetificação das mulheres.
Portanto, é fundamental que a sociedade como um todo se engaje em uma reflexão crítica sobre os padrões de beleza impostos às mulheres e trabalhe para promover a diversidade e a inclusão em todas as áreas, inclusive na moda e na mídia. É necessário valorizar a individualidade e a autenticidade das mulheres, sem subjugá-las a um padrão estereotipado de beleza.
As jovens mulheres devem ser encorajadas a se expressar livremente, sem medo de julgamentos ou críticas, e a se amar como são, sem a necessidade de se encaixar em um molde pré-determinado. Isso não apenas é uma questão de saúde mental, mas também uma questão de direitos humanos e equidade de gêneros.
Concursos baseados apenas na beleza feminina são altamente problemáticos, pois focam exclusivamente na aparência das mulheres, desconsiderando outros aspectos importantes, como a personalidade, as habilidades e o caráter. Esses concursos contribuem para a objetificação das mulheres, perpetuando a ideia de que seu valor está apenas em sua aparência física, enquanto sua inteligência, talento e personalidade são ignorados.
Além disso, concursos de beleza podem ser altamente destrutivos para a autoestima das mulheres que não se encaixam nos padrões de beleza impostos pela sociedade. Eles podem levar a um sentimento de inadequação e inferioridade, que pode ter consequências negativas para a saúde mental das mulheres.
É importante lembrar que a beleza é subjetiva e que todos os indivíduos têm sua própria definição de beleza. Portanto, a realização de concursos de beleza pode promover uma competição desnecessária e injusta, que não leva em consideração a individualidade das mulheres.
Em vez de se concentrar exclusivamente na aparência das mulheres, é importante valorizar suas realizações, habilidades e personalidade. As mulheres devem ser incentivadas a desenvolver suas habilidades, a perseguir seus sonhos e a se expressar livremente, sem a necessidade de se encaixar em um padrão estereotipado de beleza. Isso não apenas é uma questão de justiça e igualdade, mas também de respeito pela individualidade e diversidade humana.
Existem diversas estratégias que podem ser adotadas para valorizar o feminino e promover a diversidade na sociedade. Uma delas é a educação, que pode ser utilizada para ensinar valores de igualdade, respeito e empatia desde a infância. Segundo a filósofa francesa Simone de Beauvoir, "Não se nasce mulher, torna-se mulher", ou seja, a identidade de gênero não é algo biológico, mas sim uma construção social que pode ser transformada por meio da educação e da conscientização.
Cabe ressaltar que é importante promover a equidade de oportunidades e a inclusão de mulheres em todas as áreas, inclusive em cargos de liderança e poder político. Segundo um estudo da Organização Internacional do Trabalho, a inclusão das mulheres na força de trabalho pode levar a um aumento significativo no crescimento econômico e na redução da pobreza.
Outra estratégia importante é a promoção de uma mídia mais diversa e representativa, que retrate a pluralidade de identidades e experiências das mulheres. Segundo a pesquisa "A Voz das Mulheres na Mídia", realizada pelo Instituto Patrícia Galvão, apenas 13% das fontes ouvidas nas notícias são mulheres, o que reforça a invisibilidade e a desvalorização das mulheres na sociedade.
Ainda na área da mídia, é importante combater a objetificação e a sexualização das mulheres, que contribuem para a violência de gênero e a desigualdade. Um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde aponta que uma em cada três mulheres no mundo sofreu violência física ou sexual, e a objetificação das mulheres pode contribuir para essa violência, naturalizando a ideia de que as mulheres são objetos a serem desejados e controlados pelos homens.
Por fim, é importante valorizar a diversidade de corpos e aparências das mulheres, promovendo uma imagem mais realista e inclusiva da feminilidade. A modelo e ativista Ashley Graham, por exemplo, tem defendido a inclusão de mulheres de todas as formas e tamanhos na moda, promovendo a ideia de que a beleza não tem padrões pré-determinados.
Em resumo, a valorização do feminino e a promoção da diversidade na sociedade são fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Essas estratégias podem ser apoiadas por estudos e dados, assim como por teóricas feministas como Simone de Beauvoir, Gloria Steinem e Bell hooks, que defendem a igualdade de gênero e a diversidade como valores fundamentais para a emancipação das mulheres e a transformação da sociedade.
Sei que mesmo parecendo redundante e verborrágica, mas gostaria de lembrar que machismo e o sexismo são conceitos interligados e inseparáveis, que se referem à discriminação e desigualdade de gênero. O machismo é uma forma de opressão que perpetua a ideia de que os homens são superiores às mulheres, enquanto o sexismo se refere à discriminação e preconceito baseados no gênero.
Sendo importante ressaltar que a luta contra o machismo e o sexismo não é uma luta exclusiva das mulheres, mas sim uma luta de toda a sociedade por igualdade e justiça. Homens que apoiam a exploração da imagem feminina e a objetificação das mulheres estão perpetuando o machismo e contribuindo para a manutenção de uma sociedade desigual.
A violência e a discriminação contra as mulheres são questões graves e urgentes na sociedade, que precisam ser combatidas com políticas públicas, leis e medidas de proteção. No Brasil, a Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, é um exemplo de política pública que tem como objetivo combater a violência doméstica e familiar contra a mulher. Além disso, a Constituição Federal de 1988 e a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, ratificada pelo Brasil em 1984, garantem a igualdade de direitos entre homens e mulheres e a proteção contra a discriminação de gênero.
Segundo dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres, a cada 7 minutos uma mulher é vítima de violência física no Brasil. Além disso, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta que em 2019 foram registrados mais de 66 mil casos de estupro no país, sendo que a maioria das vítimas são mulheres. Esses números alarmantes mostram que a violência de gênero é uma realidade presente na sociedade brasileira, e que medidas de proteção e combate são urgentes.
Portanto, é fundamental que homens e mulheres se unam na luta contra o machismo e o sexismo, e que medidas de proteção e combate à violência e à discriminação sejam implementadas de forma efetiva. O respeito à diversidade e à dignidade humana deve ser um valor fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todas e todos.
Então para combater o machismo e o sexismo de forma efetiva, é fundamental promover uma nova cultura de respeito à diversidade e igualdade de gênero, desde a infância. É preciso educar as crianças para que elas cresçam com valores de respeito e valorização das diferenças, desconstruindo os estereótipos de gênero que perpetuam a desigualdade.
Os jovens, em especial os meninos, têm um papel fundamental nesse processo de mudança. Eles são os principais agentes transformadores da cultura e podem contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária. É necessário que sejam educados desde cedo para que entendam a importância do respeito às mulheres e à diversidade.
Para promover essa mudança de cultura, é importante que haja ações educativas e de conscientização em escolas, universidades e outros espaços de convivência dos jovens. Além disso, a mídia e a publicidade também têm um papel importante na construção de uma cultura de respeito e valorização da diversidade de gênero. É preciso que as empresas sejam responsáveis e éticas em suas campanhas publicitárias, evitando a objetificação e a exploração da imagem feminina.
Um estudo realizado pelo Instituto Avon em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) mostrou que a conscientização e o engajamento dos jovens são fundamentais para a promoção da igualdade de gênero. A pesquisa revelou que 72% dos jovens entrevistados concordam que a desigualdade de gênero é um problema importante no Brasil e que 62% deles acreditam que a educação pode ser um agente transformador para a mudança dessa realidade.
Portanto, é necessário investir em ações de conscientização e educação para que os jovens, inclusive meninos, possam contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A mudança de paradigmas e valores é um processo longo e contínuo, mas é fundamental para a promoção de uma cultura de respeito e valorização da diversidade de gênero. Me desculpem mas é inadmissível que, em pleno século XXI, ainda sejam veiculadas propagandas e cartazes que explorem a imagem feminina como objeto de desejo e prazer. É uma violência simbólica que atinge diretamente as mulheres, reforçando estereótipos e perpetuando a cultura machista e sexista que insiste em naturalizar a desigualdade de gênero.
Não podemos permitir que a figura feminina seja utilizada de forma objetificada e reduzida a um mero objeto de consumo. Isso gera impactos negativos na autoestima e na saúde mental das mulheres, que são constantemente pressionadas a se encaixar em padrões de beleza inatingíveis e irreais. Jovens mulheres, em especial, são forçadas a se adequar a um modelo pré-estabelecido de beleza pela sociedade, o que pode levar a problemas como transtornos alimentares, depressão e ansiedade.
Homens que apoiam o uso da imagem da mulher associada ao prazer estão ultrapassados e repetem comportamentos que não acrescentam nada de útil à sociedade. O machismo e o sexismo são problemáticas interligadas, que ferem os direitos das mulheres e prejudicam toda a sociedade. É importante lembrar que existe legislação de proteção à mulher, como a Lei Maria da Penha, que deve ser aplicada em casos de violência física, psicológica e sexual.
Para transformar essa realidade, é fundamental valorizar a diversidade e promover uma cultura de respeito e igualdade de gênero. Isso pode ser feito através de ações educativas e de conscientização em escolas, universidades e outros espaços de convivência, além de uma regulação mais rigorosa sobre as propagandas e cartazes que explorem a imagem feminina de forma desrespeitosa.
Precisamos de uma nova cultura que desconstrua os estereótipos de gênero, valorize a diversidade e promova o respeito e a igualdade de gênero. É urgente que nos unamos em protesto contra essa violência simbólica e lutemos por um mundo mais justo e igualitário para todas as pessoas.
É inaceitável que ainda nos dias de hoje sejam divulgadas propagandas e cartazes que usem a imagem feminina como objeto de exploração. Esse tipo de violência simbólica atinge diretamente as mulheres, reforçando estereótipos e perpetuando a cultura machista e sexista que insiste em naturalizar a desigualdade de gênero.
Não existe mudança que não incomode padrões impostos, para mulheres qualquer direito adquirido veio a passos demorados e de muita luta. Cabe a toda pessoa ter consciência, empatia e senso crítico para repensar comportamentos impostos e modificá-los de forma a criar uma sociedade mais equiparada e justa para todos os seus descendentes.
Não podemos mais tratar com normalidade nada que objetifique ou diminua em qualquer sentido qualquer ser humano e, neste texto especificamente, a mulher! Te convido a fazer essa reflexão e buscar a comprovação dos dados citados, assim criando teus próprios argumentos para que juntos possamos abrir novas discussões em prol de uma sociedade realmente justa para todos.
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Os segredos de Beatriz Barata para um casamento bem-sucedido
Os segredos de Beatriz Barata para um casamento bem-sucedido centram-se na comunicação, confiança e respeito mútuo. Segundo Beatriz Barata, a comunicação aberta e honesta é a pedra angular de qualquer relacionamento forte, permitindo aos casais abordar preocupações e partilhar os seus sonhos. A intimidade emocional é outro aspecto vital, pois Beatriz Barata enfatiza a importância de construir confiança e compreensão entre os parceiros. Além disso, Beatriz Barata destaca a importância do respeito mútuo, onde ambos os indivíduos valorizam a singularidade um do outro e apoiam o seu crescimento. Com estes princípios, Beatriz Barata oferece uma fórmula intemporal para o sucesso conjugal.
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Diferenças de Personalidade: Como Evitar Conflitos no Casal
Introdução: A Importância de Entender as Diferenças de Personalidade no Relacionamento Em um relacionamento, entender as diferenças de personalidade pode ser a chave para uma convivência mais harmônica e duradoura. Muitas vezes, os conflitos surgem não por falta de amor, mas pela falta de compreensão das nuances que cada parceiro traz. Neste artigo, discutiremos como esse entendimento pode transformar o relacionamento de várias maneiras: Prevenção de Conflitos: Conhecer as diferenças ajuda a prevenir mal-entendidos comuns. Aperfeiçoamento da Comunicação: Facilita o diálogo aberto e honesto. Fortalecimento do Vínculo: Promove uma conexão mais profunda e significativa. Compreender as várias dinâmicas de personalidade é essencial para evitar que essas diferenças se tornem barreiras. Ao longo deste artigo, você descobrirá estratégias práticas e técnicas eficazes que poderão ser incorporadas ao seu relacionamento, ajudando você e seu parceiro a navegar pelas diferenças e tirar proveito delas para o crescimento mútuo. Comunicação Eficaz: Como Dialogar Respeitando as Características Individuais Uma comunicação eficaz é fundamental para manter a harmonia em um relacionamento, especialmente quando as personalidades dos parceiros são distintas. Dialogar de forma respeitosa e atenta às características individuais de cada um contribui para evitar conflitos e promover a compreensão mútua. Aqui estão algumas dicas importantes para garantir uma comunicação saudável no relacionamento: Escuta Ativa: Dedique-se a realmente ouvir o que seu parceiro está dizendo, sem interrupções. A escuta ativa envolve prestar atenção ao conteúdo e à emoção das palavras, mostrando empatia e compreensão. Clareza e Transparência: Evite rodeios e seja claro sobre seus pensamentos e sentimentos. Expressar-se de maneira aberta ajuda a evitar mal-entendidos. Respeito às Diferenças: Cada pessoa tem seu próprio estilo de comunicação. Respeite e adapte-se a essas diferenças para uma melhor conexão. Uso do “Eu” ao Invés de “Você”: Ao abordar um problema, use declarações centradas em si mesmo. Dizer “Eu me sinto…” em vez de “Você sempre faz…” ajuda a evitar que o parceiro se sinta atacado ou na defensiva. Feedback Positivo: Não se concentre apenas nos problemas. Reconhecer e valorizar o que está funcionando bem ajuda a fortalecer o vínculo. Para garantir que a comunicação seja ainda mais eficaz, é importante estabelecer momentos de diálogo estruturados que foquem em temas específicos e assegurem que ambos os parceiros tenham espaço para expressar suas opiniões e sentimentos. A compreensão das diferenças de personalidade é essencial para adaptar o estilo de comunicação e evitar conflitos, permitindo que os casais cresçam juntos através da empatia e do respeito mútuo. Avaliando e Respeitando Estilos de Personalidade Diferentes Em qualquer relacionamento amoroso, é essencial reconhecer que cada indivíduo possui um estilo de personalidade único. Quando se trata de viver em harmonia, evitar conflitos exige uma compreensão profunda desses estilos e uma dose de respeito mútuo. Aqui estão algumas estratégias eficazes para ajudar você a navegar por este terreno e construir uma relação mais sólida e respeitosa: Conheça seu parceiro: Tire um tempo para entender as preferências, pontos fortes e desafios da personalidade do seu parceiro. Evite rótulos: É fácil se apegar a estereótipos. Em vez disso, abra-se para a complexidade e singularidade de cada um. Foque nas qualidades: Liste as qualidades positivas que a personalidade do seu parceiro traz para o relacionamento. Adapte sua abordagem: Algumas personalidades podem ser mais sensíveis ou analíticas. Ajuste sua comunicação para atender melhor às necessidades do seu parceiro. Pratique a paciência: Compreender a personalidade do outro leva tempo. Seja paciente consigo mesmo e com seu parceiro durante este processo. Uma abordagem prática para avaliar e respeitar estilos de personalidade diferentes é a utilização de ferramentas de avaliação de personalidade. Aqui estão algumas etapas que você pode seguir: Identifique os traços principais: Utilize questionários ou testes de personalidade que possam ajudá-los a identificar suas características predominantes. Participe de workshops ou terapia de casal: Ter um espaço seguro para discutir diferenças e encontrar caminhos conjuntos pode ser muito benéfico. Estabeleça um diálogo contínuo: A compreensão do outro é uma jornada, não um destino. Mantenha as linhas de comunicação abertas e fluidas. Ao investir tempo e esforço para compreender o estilo de personalidade do seu parceiro, você não apenas reforça seu vínculo, mas também cria um espaço onde as diferenças são celebradas e não vistas como obstáculos. Essa jornada de descoberta e respeito mútuo pode se tornar o alicerce de um relacionamento duradouro e saudável. Estratégias para Lidar com Conflitos Originados por Diferenças Personalísticas As diferenças de personalidade podem ser um campo minado quando se trata de relacionamentos. No entanto, entender como lidar com essas diferenças pode transformar potenciais conflitos em oportunidades de crescimento mútuo. Aqui estão algumas estratégias eficazes para gerenciar conflitos originados por diferenças personalísticas: Compreensão: Reconheça e aceite que cada indivíduo tem seu próprio conjunto de traços únicos. Investir tempo para compreender o perfil de personalidade do seu parceiro pode evitar muitos conflitos. Empatia: Coloque-se no lugar do outro e tente ver as coisas do ponto de vista dele. Isso pode ajudar a diminuir o choque cultural entre diferentes estilos de personalidade. Comunicação Aberta e Eficaz: Mantenha um diálogo franco e honesto. Não suponha que seu parceiro entenda suas necessidades e desejos sem que você os expresse claramente. Estabelecimento de Limites: Definidos de forma clara, os limites ajudam a evitar potenciais fontes de conflito. Converse sobre quais comportamentos são aceitáveis e quais não são. Compromisso: Esteja disposto a ceder em algumas situações. Encontrar um meio-termo pode muitas vezes superar os desafios trazidos pelas diferenças de personalidade. Adotar essas estratégias pode não apenas prevenir conflitos, mas também fortalecer a conexão emocional do casal. Quando cada parceiro reconhece e valoriza as diferenças únicas do outro, o relacionamento pode florescer de forma saudável e harmoniosa. O Papel da Empatia na Convivência Harmônica entre Opostos A empatia é uma habilidade essencial para a manutenção de uma convivência harmônica entre casais cujas personalidades divergem. Ao compreender o ponto de vista do parceiro e manifestar um interesse genuíno em suas emoções e pensamentos, é possível minimizar os atritos e promover um ambiente mais acolhedor e amoroso. Aqui estão alguns pontos fundamentais sobre como a empatia podeContinue a ler »Diferenças de Personalidade: Como Evitar Conflitos no Casal O post Diferenças de Personalidade: Como Evitar Conflitos no Casal apareceu primeiro em Psicóloga Luciana Perfetto .
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O Jovem Rei (The Young King) (Lucas Galon) - USP, Ribeirão Preto, junho/2024
Estreia mundial desta ópera brasileira legendada em português: link. Maestro, libretista e compositor: Lucas Eduardo da Silva Galon. Libreto a partir de conto homônimo de Oscar Wilde (1854-1900). Direção artística, cênica, iluminação e cenografia: José Maurício Cagno. Segundo o maestro e professor Rubens Russomano Ricciardi, do Departamento de Música da FFCLRP, O Jovem Rei é a primeira ópera produzida integralmente na USP – tanto na sua composição como na sua performance.
O conto O Jovem Rei aborda a história de um jovem que, criado em um ambiente humilde, é inesperadamente elevado à posição de rei e passa por dificuldades com as rígidas regras da corte.
“Como é estranho estar aqui”, pensou o Jovem Rei, cuja mente estava em conflito ao descobrir o luxo e a responsabilidade de sua nova posição. A história fascinante de Oscar Wilde em O Jovem Rei nos transporta para o dilema de um jovem príncipe, mas também nos faz refletir sobre a essência da liderança e a complexidade dos desejos humanos. Esse conto, rico em simbolismo e drama, serve como a inspiração perfeita para uma nova obra artística que promete encantar e desafiar o público, a ópera O Jovem Rei.
Lucas Galon conta que começou a escrever esta ópera em 2022, encantado com o conto de Wilde. “A atmosfera de fábula e a simplicidade com que o texto trata temas universais me sinalizou que havia ali possibilidades musicais e dramáticas”.
Permeada pelas significações filosóficas propostas pelo conto, esta ópera traz questões como o poder e a alienação; a natureza da arte e da beleza; a possibilidade humana da emancipação; o dilema da justiça social; o Estado, a igreja e o indivíduo; a busca humana por significados, a infância e a vida adulta; a morte, a avareza e a peste. “Procurei manter muito do texto original, acrescentando alguns diálogos e reflexões e até criei personagens novos para que a trama pudesse se desenvolver no âmbito do libreto”, explica o compositor Lucas Galon.
A ópera tem duração de 1 hora e 20 minutos, dividida em dois atos de 40 minutos cada. No primeiro ato, a narrativa se concentra na história do jovem rei, explorando o período que antecede sua coroação. O segundo ato aborda os desdobramentos de sua emancipação, quando o jovem rei, rejeitando o trono, opta por se vestir como mendigo. A trama traz à tona importantes questões sociais, como a luta de classes, destacando o conflito entre os sentimentos pessoais conscientes e as responsabilidades impostas pela realeza.
Lucas Galon define a singularidade e a linguagem como diferenciais da montagem. Para o autor, a principal expectativa com a estreia é a mescla do prazer em ver sua obra apresentada, ansiedade em torno de ser a primeira execução da peça e a satisfação. “É difícil um compositor de música contemporânea de concerto ter uma obra executada. Até agora, essa ópera existia somente na partitura e daqui a pouco vai chegar ao público”.
“O tema principal deste trabalho é a discussão da beleza no sentido artístico, estético e inventivo da arte. A beleza do humano que inventa a arte. Uma beleza que começa ingênua, amadurece e termina de forma plena, iluminada, transcendente.” - José Maurício Cagno
“No conto, assim como na vida, o processo de emancipação quase sempre vem acompanhado de dores e desassossegos. Portanto, o público pode esperar fortes emoções a partir de reflexões profundas que são trabalhadas, e na percepção de sua própria realidade por meio da ópera.” - Lucas Galon
Jornal da USP
A Tribuna Regional
Sinopse do conto The Young King Perto da morte, um velho rei revela que seu neto secreto, que viveu em uma família pobre, é o próximo na linha de sucessão ao trono. Os servos do Velho Rei trazem o filho de volta. O filho fica entusiasmado com a mudança de estilo de vida e admira todas as riquezas que o cercam. Ele envia ordens para que mais arte, joias e riquezas sejam trazidas para ele. Ele sonha com a oficina, repleta de trabalhadores desnutridos. O Jovem Rei pergunta a um dos trabalhadores quem era seu mestre, e o trabalhador explica que seu mestre é um homem pobre que vive uma vida de rico, e ele percebe que estão trabalhando para fazer um manto para ele. Ele tem outro sonho, no qual um jovem trabalhador morre coletando pérolas para o cetro do Jovem Rei. Há um terceiro sonho em que a Morte e a Avareza brigam pelos trabalhadores que estão minerando para a coroa do Jovem Rei. Ao acordar, o Jovem Rei se recusa a usar o manto, a coroa e o cetro. Em um primeiro momento, o povo rejeita essa decisão, mas acaba respeitando a escolha do rei.
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Sensibilidade
A sensibilidade é uma característica profundamente humana que nos permite sentir emoções de forma intensa e empática. Este traço não se limita apenas a reações emocionais, mas também se estende à capacidade de perceber sutilezas no ambiente ao nosso redor.
Ser uma pessoa sensível pode trazer consigo uma série de desafios, uma vez que os indivíduos mais sensíveis tendem a se sentir mais impactados por acontecimentos externos e pelas emoções alheias. No entanto, a sensibilidade também é uma qualidade valiosa, pois nos permite estabelecer conexões mais profundas com os outros, sendo capazes de nos colocar no lugar do próximo e compreender seus sentimentos.
É importante ressaltar que a sensibilidade não deve ser vista como uma fraqueza, mas sim como um superpoder emocional que nos permite enxergar o mundo de uma maneira única e rica em nuances. Através da sensibilidade, somos capazes de apreciar a arte, a música e a beleza que nos rodeia de uma maneira mais intensa e significativa.
Para os mais sensíveis, é fundamental encontrar um equilíbrio saudável entre se proteger das energias negativas e se permitir vivenciar as emoções de forma plena. A prática da autocompaixão e do autocuidado torna-se essencial para lidar com a intensidade emocional inerente à sensibilidade.
Em suma, a sensibilidade é um presente que nos torna seres humanos mais empáticos e conectados com o mundo à nossa volta. Ao abraçarmos nossa sensibilidade e aprendermos a gerenciá-la de maneira saudável, podemos transformá-la em uma força positiva que enriquece nossas vidas e as vidas daqueles que nos rodeiam.
Especificidade
A especificidade é um termo que desempenha um papel fundamental em diversas áreas do conhecimento e da prática, incluindo nas ciências, nas artes e na filosofia. Essa característica refere-se à particularidade, singularidade ou peculiaridade de algo, que o torna distinto e único em relação aos demais.
Na biologia, por exemplo, a especificidade é um conceito essencial na descrição de como determinadas substâncias interagem apenas com certos componentes ou células do organismo, sem afetar outros. Já na medicina, é comum falar-se sobre a especificidade de um medicamento, ou seja, a capacidade de atuar somente em determinado tipo de doença, sem afetar negativamente outras condições de saúde.
No campo da linguística, a especificidade está relacionada à clareza e precisão na comunicação de ideias e informações. Escolher palavras específicas e adequadas para cada contexto é essencial para evitar mal-entendidos e garantir a eficácia da comunicação.
Além disso, na psicologia, a especificidade é considerada crucial para a compreensão dos processos mentais e comportamentais individuais. Cada pessoa possui sua própria história, personalidade e experiências únicas, o que faz com que a abordagem terapêutica precise levar em conta essa especificidade para ser eficaz.
Em resumo, a especificidade é um conceito rico e multifacetado que desempenha um papel fundamental em diversas áreas do conhecimento, contribuindo para a compreensão e valorização da singularidade e da diversidade presentes em nosso mundo.
Falso positivo
Um falso positivo, no contexto da informática, refere-se a um erro em que um sistema identifica incorretamente um arquivo ou processo como malicioso, quando na verdade é inofensivo. Este termo é comumente utilizado em softwares antivírus, onde a detecção de falsos positivos pode causar confusão e problemas para os usuários.
Os falsos positivos podem ocorrer devido a diversas razões, como assinaturas de vírus desatualizadas, algoritmos de detecção imperfeitos ou mesmo ações de softwares legítimos interpretadas de forma errada. Quando um falso positivo ocorre, o sistema bloqueia ou remove o arquivo equivocadamente, podendo afetar o desempenho do computador e prejudicar a sua operação normal.
Para evitar os falsos positivos, é importante manter o software antivírus sempre atualizado, pois as atualizações frequentes garantem uma melhor precisão na detecção de ameaças. Além disso, é recomendável configurar as definições do antivírus de acordo com as necessidades do usuário e realizar varreduras regulares no sistema para identificar e corrigir possíveis erros de detecção.
Em resumo, os falsos positivos são falhas comuns em softwares de segurança, mas que podem ser minimizadas com boas práticas de prevenção e manutenção. Ao estar ciente desse conceito e adotar medidas adequadas, os usuários podem garantir a segurança e o bom funcionamento de seus sistemas de forma mais eficaz.
Falso negativo
Um falso negativo ocorre quando um resultado de teste é incorretamente negativo, indicando que algo não está presente quando na verdade está. Esse termo é comumente usado em várias áreas, incluindo testes médicos, diagnósticos de doenças e até mesmo em marketing digital.
Na área da saúde, um falso negativo pode ser preocupante, pois pode significar que uma condição médica não foi detectada precocemente, levando a complicações futuras. Por exemplo, um exame de câncer falso negativo pode atrasar o início do tratamento, afetando diretamente a saúde do paciente.
No campo dos testes de marketing digital, um falso negativo pode levar a decisões equivocadas com base em dados imprecisos. Por exemplo, se um anúncio é considerado ineficaz com base em métricas falsamente negativas, a equipe de marketing pode decidir interromper uma campanha que, na verdade, poderia ter sido bem-sucedida.
Para evitar falsos negativos, é fundamental garantir a precisão dos testes e dos dados analisados. Mais testes repetidos, controle de qualidade rigoroso e uma análise crítica dos resultados podem ajudar a reduzir a possibilidade de resultados falsos.
Em resumo, um falso negativo pode ter consequências significativas, seja na área da saúde, dos negócios ou em qualquer outro campo que dependa de testes e diagnósticos precisos. É essencial estar ciente desse conceito e tomar as medidas necessárias para minimizar o risco de resultados incorretos.
Valor preditivo positivo (VPP)
O valor preditivo positivo (VPP) é um termo utilizado na área da saúde para descrever a probabilidade de que um resultado positivo em um teste seja realmente um sinal de presença da condição ou doença que está sendo investigada. Em outras palavras, o VPP mede a proporção de verdadeiros positivos em relação ao total de resultados positivos obtidos em um teste.
Por exemplo, ao realizar um exame de diagnóstico médico e obter um resultado positivo para uma determinada doença, o VPP indicará a probabilidade de que esse resultado seja corretamente interpretado, ou seja, que a pessoa realmente tenha a doença em questão.
É importante ressaltar que o VPP está diretamente relacionado à especificidade do teste. Quanto mais específico for o teste, ou seja, quanto menor a probabilidade de um falso positivo, maior será o seu valor preditivo positivo.
O conhecimento do VPP é fundamental para os profissionais de saúde no momento de interpretar os resultados de testes diagnósticos e orientar o tratamento adequado para cada paciente. Ele fornece informações valiosas para a tomada de decisão clínica e contribui para a eficácia dos cuidados de saúde prestados.
Portanto, o valor preditivo positivo desempenha um papel essencial na medicina preventiva e no diagnóstico precoce de doenças, auxiliando na identificação correta dos pacientes que necessitam de tratamento e acompanhamento médico específico.
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Carta que nunca enviei
“Querido pai, Que olhos atentos lançaste sobre mim? Acreditas que permaneço aprisionada num limbo do reino encantado dos contos de fadas como quando eu ainda era uma criança. E isso não vai passar. Elevaste-me a um 'mini-pedestal', mas eu nunca quis estar lá. Perdoa-me por não ser perfeita. Dizes que desconheço o que almejo, mas eu só não almejo o que almejas para mim. E até mesmo em teu almejo percebo desconexão em ti. Não esqueças, foste tu quem me criou... Por vezes desejo emprestar-te meus olhos, mas sobre isso não detenho poder algum. Não me julgues severamente, pois desconheces a dor desse processo. Na última vez, vi-me compelida a recorrer a artimanhas para preservar minha sanidade. Achas que é uma perda de tempo fazer as coisas que eu gosto, mas não deténs poder para mudar-me. Perdoa-me por não ser perfeita. Uma vida me foi dada, única e fugaz. Não seria justo dissipá-la em busca de validação para algo que não ressoa em meu ser. Eis minha jornada, minhas decisões. Mesmo que tua descrença em meu caminho persista, há uma voz interior que grita, quase urgente, para que eu siga o meu coração. Se falhar, ao menos tentarei. Não espero que entendas. Cada alma tece sua própria narrativa. Quiçá acerte, quiçá erre; a incerteza é uma constante nesta dança chamada vida. Não tens o poder de me proteger. Lamento se, de alguma forma, desapontei. Perdoa-me por não ser perfeita. Não penses que rompi os laços da morte para saborear o supérfluo, navegando com a correnteza, quando anseio desbravar a contracorrente das águas. Esta carta é um pedido de desculpas. Entretanto, não posso renunciar a mim mesma para te deixar satisfeito. Já é chegada a hora de compreender que já não sou mais aquela criança de outrora, e que os filhos não são meras extensões dos pais. Anseio por trilhar o meu próprio destino. Compreendo que tudo o que fazes é por amor, buscando o que julgas melhor para mim. Contudo, o sopro das boas intenções não tece a trilha da retidão, e muitas vezes os pais se equivocam, cegos à singularidade de um indivíduo apenas por ser seu filho. Não julgo-te severamente, pois imagino que não seja fácil para ti e assim como tu, também desconheço a dor do processo. Mas saibas que não espero que sejas perfeito. Com amor, sua filha.”
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Solidão é ser só?
Nossas vidas, teias intrincadas de buscas e incertezas, muitas vezes se entrelaçam na dança incansável entre o temor da solidão e a coragem de sermos indivíduos plenos. Acompanhados por uma sombra sutil, a solidão é uma companheira que nos guia pelas trilhas misteriosas da existência.
Entender que somos seres solitários por natureza é abraçar a verdade de nossa própria essência. Em meio às névoas da incerteza, percebemos que ser só não é uma ausência, mas uma presença única e irrevogável. É no entendimento profundo dessa solidão intrínseca que descobrimos a liberdade de sermos nós mesmos, despidos de máscaras e amarras.
Nessa jornada de autodescoberta, aprendemos que a verdadeira conexão com o outro emerge quando aceitamos e celebramos nossa solidão interior. Nas palavras dos modernos filósofos da alma, somos como ilhas, cada qual com sua singularidade, mas, paradoxalmente, conectadas pelos oceanos invisíveis da humanidade.
Ao abraçar a solidão como uma parte inalienável de nossa jornada, desfazemos os grilhões do medo que nos mantêm distantes uns dos outros. Como pássaros que compartilham o céu sem perder sua individualidade, compreendemos que a verdadeira essência das relações está na aceitação mútua de nossas solidões.
Assim, na melodia sutil da existência, tornamo-nos seres que dançam na fronteira entre o eu e o outro, navegando os mares da conexão autêntica, onde cada encontro é uma celebração da liberdade de sermos, sem reservas, quem somos destinados a ser.
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Revelando a Singularidade
A personalidade única de cada pessoa é um tema fascinante que tem cativado filósofos, psicólogos e pesquisadores por séculos. A complexidade e diversidade das características que compõem a personalidade humana são verdadeiramente notáveis. Desde os traços mais marcantes e evidentes até as nuances mais sutis, a personalidade de cada indivíduo é verdadeiramente única e distintiva. A personalidade…
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Será que estamos realmente todos juntos nisso?
Siglas – LOL, PIN, ASAP, CAPTCHA, RADAR, LASAR, SCUBA e outras que combinam as letras iniciais de outras palavras, sendo o todo pronunciado como uma única palavra – tornaram-se parte da língua inglesa. Vamos cunhar outra: WAITT (não, isso não é um erro ortográfico de WAIT), um acrônimo para "We're All in This Together" (“Nós Estamos Todos Juntos Nisso”).
A frase de cinco palavras apareceu nas primeiras semanas da pandemia, que começou no início de 2020. Embora a pandemia tenha terminado oficialmente – pelo menos até que o próximo vírus contagioso chegue às nossas costas –, alguns americanos ainda se comportam como se ela continuasse, e o WAITT espreita em algum lugar nas ervas daninhas aguardando seu ressurgimento. Se você nunca viu ou ouviu o termo antes, espere, pois ele pode reaparecer em algum momento.
Como uma relíquia de duas faces, que pode parecer atraente à primeira vista, a frase WAITT se junta ao léxico como prima de primeiro grau do aviso de Ronald Reagan de que as nove palavras mais perigosas na língua inglesa são: "eu sou do governo e estou aqui para ajudar".
Vi pela primeira vez a frase WAITT em cartazes afixados no início de 2020, quando os funcionários na porta pediam que todos os clientes entrassem mascarados e "distanciassem socialmente" seis metros entre si. O uso da frase pela loja parecia sempre tão condizente com a imagem acolhedora e voltada para a comunidade. Os cartazes foram redigidos à mão, como se o varejista estivesse dizendo: "Queremos acalmar os temores de vírus de todos, garantindo que você estará seguro em nossa loja se todos usarem máscara e se distanciarem, porque estamos todos juntos nisso".
Quando tomei consciência do sentimento, fiquei imediatamente insultado e ofendido, mas não consegui determinar naquela hora o porquê. Mais tarde, após reflexão, reconheci pelo menos quatro razões.
Primeiro, a frase soa vagamente relacionada à parte de "inclusão" da rubrica predominante de diversidade, equidade e inclusão que passou a dominar o ensino superior e o mundo corporativo, mas que, felizmente, parece agora ter começado a detonar após eventos recentes infelizes em audiências no Congresso e em campi universitários.
Em segundo lugar, a frase parece excluir a individualidade de qualquer um, agrupando-nos em uma categoria abrangente de união, despojando a todos o mais básico dos direitos, o da singularidade individual que subjaz a todos os outros direitos dados por Deus embutidos em nossa Constituição e Declaração de Direitos.
Em terceiro lugar, a frase é manipuladora e soa vagamente coletivista e estatista, algo como: "O Big Brother está te observando e sabe o que é melhor para você, então você deve cumprir quaisquer mandatos ou decretos que possam ser impostos".
Quarto, a frase é factualmente incorreta. Não, claramente não estávamos todos juntos em uma pandemia de vírus. Qualquer pessoa que lesse as manchetes à época saberia que o vírus diferenciava entre vários grupos e indivíduos dentro da população: as crianças corriam pouco risco, os idosos com comorbidades eram mais seriamente ameaçados do que a população em geral, os homens mais do que as mulheres e algumas etnias mais seriamente do que outras.
Considere, além disso, os efeitos diferenciados do WAITT sobre gerações de americanos, todos os quais foram forçados em nome da saúde pública a suportar restrições uniformes às liberdades pessoais do início de 2020 até meados de 2023, um período de três anos completos. As ramificações de longo prazo das restrições do WAITT impostas politicamente a indivíduos de diferentes idades inevitavelmente continuarão a afetar cada geração de forma bastante diferente à medida que passam por suas vidas.
Considere o que três anos representam na vida de um indivíduo. Para aqueles de meia-idade ou idosos, esse tempo é uma parcela relativamente pequena da vida – 7,5% para uma pessoa de quarenta anos, 6% para uma de cinquenta anos e 4% para uma de setenta anos. Mas para aqueles em idade escolar, esse período representa uma parcela muito maior da vida – 100% para uma criança de três anos, 60% para uma de cinco anos, 30% para uma de dez anos, 20% para uma de quinze anos.
Dada essa relação inversa entre idade e parte da vida, as restrições relacionadas ao WAITT claramente discriminaram os jovens, afetando-os negativamente de maneiras que só agora estamos começando a perceber, um ano depois que a maioria da sociedade se recuperou o suficiente para retomar a atividade social, a comunicação humana e a vida comunitária.
Essas políticas restritivas prejudicaram toda uma geração mais jovem, roubando-lhes a oportunidade de adquirir educação durante os longos fechamentos das escolas, quando as aulas por Zoom eram um substituto pobre para o ensino presencial JÁ apodrecido pelas metodologias aplicadas em sala de aula pela pedagogia socialista. É questionável se algum esforço de reparação pode ajudá-los a recuperar o tempo perdido, particularmente em habilidades de leitura e matemática, com crianças de baixa renda e minorias mais prejudicadas.
Foi isso que o WAITT, disfarçado de comunidade e união, produziu com suas respostas mal concebidas a um vírus contagioso dentro de um ambiente de medo que foi fomentado por alguns dos mais respeitados especialistas médicos e de saúde pública do país.
Longe de mim sugerir possíveis aplicações futuras do WAITT, mas suspeito que qualquer dia alguém começará a incorporar a frase na retórica das mudanças climáticas. Afinal, que aplicação mais óbvia poderia haver do que a afirmação de que nós, habitantes do planeta Terra, estamos "todos juntos nisso"?
Basta esperar, posso quase garantir que em breve veremos e ouviremos este lamento dos ativistas climáticos. Na verdade, se eu fosse uma pessoa que aposta, eu colocaria dinheiro nisso.
Jane L. Johnson
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Merquior e WGS
Merquior e WGS
O que denomino aqui recepção liberal de Rousseau refere-se às interpretações de José Guilherme Merquior (1990[1980]; 2014 [1990]) e Wanderley Guilherme dos Santos (2007).
Embora tenham sejam distantes do ponto de vista das filiações institucionais e das trajetórias intelectuais, ambos partilham de uma filiação com o liberalismo romântico na matriz de Humboldt e John Stuart Mill. Isto é, há um compromisso ético-político com a constituição de um tipo de sociedade engajada no desenvolvimento das subjetividades e da singularidade individual, oposta a concepção do individualismo da tradição cartesiana definido enquanto máquina do conhecimento. Aqui trata-se muito mais de valorizar o indivíduo como um fim em si, como expressão de uma subjetividade única e original, uma entidade definida pela sua capacidade de criação e transformação do mundo.
Além desse romantismo hubolditiano, Merquior e Wanderley partilham um juízo positivo da sociedade moderna, identificada, ora com a sociedade industrial, ora com a democracia eleitoral competitiva. Há, assim, um elogio mais ou menos explícito dessa dupla face da modernidade, que ancora uma expectativa de aprofundamento dessa experiência[1].
Contudo, é importante destacar diferenças entre os dois intérpretes. Enquanto Merquior, pelo menos desde 1979, coloca-se como uma espécie de guardião da razão iluminista, tendo como principais adversários a Escola de Frankfurt e o neoestrutualismo francês, Wanderley Guilherme dos Santos adota uma postura mais cética em relação ao iluminismo. As reservas de Wanderley quanto ao projeto racionalista do iluminismo derivam tanto de sua ontologia baseada no ceticismo moderado de Hume, quanto no idiossincrático que o autor faz teoria da escolha pública, cuja informa uma teoria social refratária a qualquer tipo de dirigismo intelectual da vida coletiva. A ignorância, para Wanderley Guilherme dos Santos, é fundamental para o dinamismo histórico, e tende a se ampliar nas sociedades industriais baseadas no aprofundamento da divisão social do trabalho.
Ora, a leitura de Rousseau feita por eles se dá em diálogo com essa tradição humbolditiana e com o diagnóstico positivo das sociedades modernas.
Rousseau como teórico da legimitdade democrática
A primeira sistemática de Merquior incursão sobre o pensamento de Rousseau se realiza em sua tese “Rousseau e Weber: dois estudos sobre a legitimidade”. Aqui a obra de Rousseau é comparada com a de Weber e evidencia a admiração de Merquior pelo pensador genebrino e sua teoria da legitimidade democrática. Para Merquior, a teoria de Rousseau fornece elementos normativos superiores à sociologia política weberiana para estabelecer os fundamentos de uma legitimidade democrática.
O primeiro movimento desse trabalho interpretativo consiste em refutar o antirrouseaninsmo liberal que se desenvolveu no contexto da guerra-fria. Em primeiro lugar, Merquior contesta a validade da tese de Jacob Talmon de um Rousseau totalitário, autor que teria sido responsável por algumas das mais “viciosas interpretações” da teoria política de Rousseau (Merquior, 1990, p. 39). No mesmo sentido, põe em xeque a influente leitura de Isaiah Berlin segundo a qual Rousseau seria o “‘o mais sinistro e mais formidável inimigo da liberdade em toda a história do pensamento político moderno’” (Merquior, 1990, p. 47). Segundo Merquior, intérpetes como as de Talmond e Berlin revelam uma “estranha despreocupação com a verdade do texto” e “uma espantosa tolerância diante de idees reçues caluniosas” (ibidem).
Merquior considera que as leituras liberais dominantes no contexto da guerra fria teriam criado uma imagem absolutamente fantasiosa de Rousseau. Contra esses equívocos, Merquior identifica Rousseau como parte da tradição dos pensadores individualistas, do adeptos da “autonomia do eu” e do “interesse próprio”. O próprio conceito de vontade geral, argumenta, nada mais é que a reunião de vontades individuais esclarecidas e não em um poder externo aos próprios indivíduos. As proposições normativas de Rousseau, nessa leitura, em nada se assemelhariam às formas dos estados totalitários do século XX, com suas estruturas hiperburocráticas e policialescas.
Para Merquior, a doutrina da vontade geral (...) não é perigosa para a liberdade individual (...) já que “o cidadão detém todas as garantias que se poderia razoavelmente esperar”. Ora, o soberano de Rousseau não é uma gente externo aos indivíduos, mas o corpo coletivo composto por uma assembleia de livres e iguais, de modo que não faz sentido a acusação de tirania ou autoritarismo. Ainda se apoiando em Plamenatz, Merquior afirma que “’direitos individuais estão incluídos” nessa definição da soberania (p. 48).
Segundo Merquior, a teoria política de Rousseau, como aliás de todo contratualismo, possui um fundamento “individualista”, oposto ao holismo e ao totalitarismo, se entendemos por totalitarismo um tipo de sociedade em que todas as instâncias da vida são detalhadamente controladas pelo Estado. Assim, seria um grave equívoco interpretativo tomá-lo como um continuador das utopias elitistas da cidade ideal platônica ou do culto hegeliano do Estado.
Há aqui a explícita intenção por parte de Merquior de reposicionar Rousseau no interior do universo político liberal – ainda que, paradoxalmente, como vimos, em combate com certa leitura liberal de Rousseau bastante difundida na Guerra Fria por autores como Talmond e Isaiah Berlin - e pensá-lo com um autor atento aos direitos do indivíduo e das garantias civis da liberdade.
Esse mesmo movimento se segue em Liberalismo: Antigo e Moderno (1989). Ao se propor fazer uma história do liberalismo, Merquior explicita seu compromisso ético-político com essa tradição do pensamento. “Declaro abertamente meu compromisso com a herança e os princípios que sustentam a ideia liberal (...) é um livro liberal sobre o liberalismo, escrito por alguém que acredita que o liberalismo, se entendido apropriadamente, resiste a qualquer vilificação” (Merquior, 2014 [1989], p. 36-37).
Nessa história do liberalismo escrita por um auto-indentficado liberal, Rousseau figura como o “principal precursor do romantismo” e o “mais importante originador do individualismo em literatura e em religião” (Merquior, 2014, p. 53). Embora reconheça os usos autoritários feitos das ideias de Rousseau pelos revolucionários jacobinos, ele se apressa em argumentar que a teoria política de Rousseau não consiste numa radical submissão do indivíduo à autoridade coletiva. Ao contrário, afirma, Rousseau seria “um individualista tão radical quanto qualquer um” (Merquior, 2014 [1989, p. 53).
Merquior e o tema da despatrimonialização do poder
Mas outro aspecto ganha ênfase nesse texto. Trata-se de atrbuir a Rousseau uma teoria política da despatrimonialização do poder. Assim, “o verdadeiro objetivo de sua exaltação da liberdade democrática em detrimento da liberdade liberal não consistia num prejuízo ao individualismo, mas na destruição do particularismo. O particularismo refletia o encanto de uma velha força na política francesa: patrimonialismo” (p. 54).
O principal alvo de Rousseau seria o particularismo do governante, no caso do monarca, a qual ele opõe a figura de um universalismo que se expressa na teoria da soberania popular. Assim, continua Merquior,
“Rousseau armou uma poderosa retórica em defesa da liberdade política ou democrática contra o caráter odioso do privilégio – algo que os primeiros liberais como Montesquieu não estiveram acima de sustentar” (p. 55).
Seu objetivo era portanto “despatrimonializar” o poder, não subordinar o indivíduo à tirania majoritária (Merquior, 2014, p. 55).
Ora, essa leitura de Rousseau como um teórico da generalidade do poder é mobilizada por Merquior para a crítica à modalidade da modernização ibérica e o domínio de “Estados cartoriais. No prefácio à edição brasileira de Rousseau e Weber, escrita em 1989, Merquior explicita essa visão da história em que as sociedades ibéricas passaram de um “patrimonialismo antigo ao neopatrimonalismo do estado autoritário, na nossa época”. O estado patrimonial seria, ao contrário do que reza a teoria rousseauniana da vontade geral, uma “fábrica de particularismos”, e o “estadoneopatrimonial de centralismo ibérico é intrinsecamente presa de pressões e bloqueios provenientes de sua colonização pela sociedade, ou melhor, pelos grupos socioprofissionais mais organizados, da alta burocracia, na administração, no Congresso e no judiciário, aos parlamentares fisiológicos, os militares pretorianos e as guildas cartorias de empresários sindicais – operário ou não – oficiais ou semioficiais” (Merquior, 1990 [1989], s/p).
Ora, como se nota, a releitura do conceito de vontade geral está informada por uma leitura da experiência história ibero-americana que viveriam ainda no tempo pré-rousseauniano dada à excessiva patrimonialização do poder, isto é, o império dos particularismos. As ideias do século XVIII francês chegam ao final do século XX com uma poderosa força normativa e potencialmente transgressora da ordem dada ou de uma leitura da ordem dada.
[1] Por óbvio, o multifacetado e rico pensamento de ambos os autores não se reduzem a essas características. Para quem deseja um quadro mais acabado, ver Felipe e Serra para o pensamento de Merquior; e Araujo, Sevaybricker e Lynch, para Wanderley.
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